Visualisadores

sábado, 1 de novembro de 2014

Eternamente Jovem





Eternamente Jovem

Na luta paradoxal da vida e da morte,
O homem, ao carpe diem floresce,
E no inconsciente da sua alma e sorte,
O memento mori teima e permanece.

Ser eternamente jovem é a questão,
A firme sede das águas da juventude,
Ir se aproximar da morte, e então,
Descobrir-se vivo em constante atitude.

Continuar sempre, e viver, retornar,
E em todos os dias a rodar e morrer,
Na Samsara mística sempre a girar,

Num ritmo e dança partir, renascer,
Em seu corpo, sua essência a tocar,
As belas notas, um novo amanhecer.


Michell Barros Maia.


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Novo Ser que surge





Novo Ser que surge

Na incansável procura da pura verdade,
Homens aflitos, um povo que clama,
Constroem seus mundos, sua realidade,
E surdos não ouvem a voz que proclama.

Os olhos humanos não conseguem ver,
Novo Ser que surge e já se aproxima,
Seus tolos sentidos não podem antever,
As luzes potentes que brilham acima.

Do Senhor das estrelas, as revelações,
São figuras da imagem e semelhança,
Dos templos celestes, as emanações,

Virtudes perfeitas de paz e bonança,
Que aos homens libertam suas aspirações,
E forjam no Ser, toda a luz e esperança.


Michell Barros Maia.


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Voa a Liberdade




Voa a Liberdade

Olhando para os mais altos céus infinitos,
Voa a liberdade, em mais alta esperança,
Tecendo os sonhos por demais inauditos,
Ser humano integral de luz e bonança.

Despertas fagulhas mais que intensas,
Energéticas, quânticas, do alto coração,
Fantasiosas ceras nas asas propensas,
Que derretem ao sol com toda emoção.

Ir por onde for, mesmo a mudar de cor,
Sem fazer o “Céu cair” ou sempre descer,
Ser o brilho do farol, que em esplendor,

Ilumina e dissipa as trevas do anoitecer,
Que singelo, o faz ir por onde ninguém for,
O faz voar, e querer sentir o próprio ser.


Michell Barros Maia.


sábado, 23 de agosto de 2014

Ao cair dos muros





Ao cair dos muros

Prisioneiro é o homem de suas agonias,
Construindo armadilhas de destruição,
Confuso e perdido em meio às ironias,
Alimenta os fantasmas da imaginação.

Da matéria, um mero escravo cativo,
Que arquiteta muralhas da ignorância,
Ao cair dos muros um ser mais ativo,
Busca a liberdade a doce fragrância.

E toda a magia numa noite de glória,
Faz-se presente marchando nas ruas,
Irmanado aos seus pares, faz a história,

Em sentir os ventos das mudanças suas,
Refrescando de paz e trazendo a vitória,
Os sonhos, seus fardos, nas costas nuas.


Michell Barros Maia.


sábado, 16 de agosto de 2014

Reflexões de uma vida





Reflexões de uma vida

Ser mutante que aspira a sã perfeição,
Incandescente expressão da luz estelar,
Reflexões de uma vida, ardente emoção,
Gravitação traiçoeira em superfície lunar.

Em seu riso todo pranto se transforma,
E o medo da morte é sempre constante,
O triste amanhã em incerteza se forma,
O sofrimento é o câncer, não tão distante.

Bem cansado, reflete, para casa voltar,
E na Terra reclama, não consegue viver,
Vive sempre intenso, em sofrer, reclamar,

Potencial suicida que ao seu bel prazer,
Quer ser livre, mas vive a se escravizar,
Contumaz prisioneiro em seu renascer.


Michell Barros Maia.


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Alma Humana




Alma Humana

Primavera luminosa, alma humana,
Que almeja profundo conhecimento,
 Vida em physis, em essência soberana,
Em ser livre, voando sempre ao vento.

Ansiosa com o futuro, bem desperta,
Olha os lírios, do campo, não colhidos,
Refaz o corpo, das amarras o liberta,
Dos devaneios e dos sonhos já vividos.

Em espírito no Universo a passear,
Da divindade a tenaz que ilumina,
Centelha cósmica da vida a clarear,

Beleza da verdade que aproxima,
Que nos campos, já a branquear,
Exala sempre a natureza divina.


Michell Barros Maia.


quarta-feira, 30 de julho de 2014

Na prisão sem muros






Na prisão sem muros

Em vão pensa ser livre, tolo ser humano,
Réu aprisionado em longas existências,
Na prisão sem muros, um medo insano,
Buscando suas próprias reminiscências.

Resplandecentes devaneios e aspirações,
Da liberdade almejada, apenas visagens,
Gritos constantes, traumas, inquietações,
Suas vidas e corpos, apenas roupagens.

Seu sonhar com o Céu, uma constante,
Uma fuga diária, da Terra, seu mundo,
Seus Karmas o cercam no “eu” vibrante,

O apertam, o castigam no “ser” fecundo,
Na prisão sem muros, num breve instante,
Em milênios, suas dores, o tocam profundo.


Michell Barros Maia.



sábado, 19 de julho de 2014

Perguntas ao "eu"






Perguntas ao “eu”

Ser homem, de carne e de luz rarefeita,
Discrepância do Universo em transição,
Criatura cega, que numa visagem perfeita,
Renega o invisível, abençoa a maldição.

Perguntas ao “eu”, ao ser inconstante,
Teimosas palavras da boca a sair,
Dureza precisa bem mais que o diamante,
Conflitos intensos, do chegar e partir.

Não é a excrescência de terra singular,
Que ao fruto nutre e ao solo retorna,
Não é toda a luz da potência estelar,

Que do fim ao meio, ao início contorna,
Negativas amargas da língua a pulsar,
Que do raso ao largo, ao profundo se torna.


Michell Barros Maia.


domingo, 13 de julho de 2014

Um novo despertar


Um novo despertar

Vejo as nuvens da ignorância se adensarem,
Com os seus grilhões seciando a liberdade,
Vejo as guerras e fúrias se implantarem,
Com suas trevas em combate à humanidade.

Vejo os reflexos da mais pura insanidade,
Com suas taças transbordando de poder,
Vejo os destroços que constroem a realidade,
Com suas verdades destruindo o ter e o ser.

Buscando as luzes em meio ao escurecer,
Perdidas almas cansadas de procurar,
As respostas para seu próprio esclarecer,

Onde a matéria é vencida sem cessar,
Pois bem mais certo que o próprio fenecer,
Vive a certeza de um novo despertar.



                                                                  Michell Barros Maia.


sábado, 7 de junho de 2014

Simplesmente Sorrir






Simplesmente sorrir

Mesmo em meio as grandes tempestades,
Que os revoltosos mares teimam em trazer
Simplesmente sorrir das contrariedades,
E ver a esperança sufocar o tolo sofrer.

Acreditar que haveremos de nos superar,
Pensar em cada luta que queremos vencer,
Buscar na Divindade Cósmica o acreditar,
Conjugação perfeita da razão e do ser.

E o doce sorriso de paz sempre lembrar,
As luzes do infinito sempre absorver,
As músicas universais sempre sintonizar,

E os olhos da alma, aos céus, volver,
Que o próprio ser possa vir a despertar,
Para as lutas que nascem ao amanhecer.


 Michell Barros Maia.


sábado, 31 de maio de 2014

Aspirações da Liberdade






Aspirações da Liberdade

Numa dança sublime nas mentes,
Intensos boleros de vida e verdade,
Sinfonias de cores reluzentes,
Magníficas aspirações da liberdade.

Em sonhos que vibram sem cessar,
Ritmados acordes cósmicos ardentes,
Das músicas do meu ser a bailar,
Em luzes bem mais incandescentes.

Proclamar as boas vindas à liberdade,
É forma de mantê-la bem presente,
É maneira de propagar fraternidade,

Para todos e até mesmo ao ausente,
É continuar amando numa realidade,
É dançar com o infinito misticamente.


 Xexeu Barros.



segunda-feira, 26 de maio de 2014

A Verdade ou a Ilusão?






A Verdade ou a Ilusão?

No Ser Humano, uma escolha a fazer,
Buscar a verdade ou insistir na ilusão?
Ser um escravizado em seu bel-prazer,
Ou sair da Matrix em sua profusão?

Ser preso ou ser livre, o que escolher?
Nas masmorras geladas, ventos quentes,
 Nas respostas incertas, razão e querer,
Nas Sacras maldades, venenos potentes.


Na roda da sorte, arbítrio inconstante,
Pílulas tenazes, da verdade e ilusão,
Decidir o destino, uma luta incessante,

Que atormenta as mentes em total efusão,
E na escura caverna traz a luz vibrante,
Seu poder variável em toda preclusão.

Michell Barros Maia.



terça-feira, 20 de maio de 2014

A Liberdade do Condor





A Liberdade do Condor

Certamente muitas coisas pela vida passam,
Nas mentes que voam em grandes distâncias,
As razões e impulsos aceleram e disfarçam,
As fontes que vibram cheias de constâncias.

Surgem festejados nas luzes do sol imenso,
Cercando as montanhas dos Andes altíssimos,
Sinfonias serranas em cores de brilho intenso,
De lo Díos de las alturas seres cultuadíssimos.

Celebram todos os povos a liberdade do condor,
Cantam sempre a esperança que ao vento faz voar,
Sentem todas as verdades da alegria e da dor,

Ao espaço sempre voam na certeza de chegar,
Nos pensamentos libertos em visões de esplendor,
E na paz do ser desperto celebra o alto sem cessar.

 Michell Barros Maia.




quarta-feira, 14 de maio de 2014

Do Pensamento ao Infinito




Do Pensamento ao Infinito

Bem mais que uma reação neuronal,
Ou uma prova da existência do ser,
Do pensamento ao infinito sem igual,
Em sinápticas amarras de poder.

Bioquimicamente ação e reação,
Da metafísica, amigo e companheiro,
Uma parte que embriaga a emoção,
E um todo que domina o mundo inteiro.

O que nasce paciente, em mente aberta,
O que vive a sofrer e a duvidar,
Decartianamente em si desperta,

Dopaminas em correntes a banhar,
As mentes reluzentes já libertas,
Cosmogônicas estrelas a brilhar.


Michell Barros Maia.



segunda-feira, 12 de maio de 2014

A Força da Vida






A Força da Vida

Misteriosa grandeza do mundo a girar,
A força da vida da concepção ao infinito,
Na relação física entre o ser e o estar,
Dinamicamente do uniforme ao atrito.

Resultante revel da massa e aceleração,
Potente e ativa no Universo a criar,
Maior que uma simples área em pressão,
Misticamente no homem a vibrar.

Newtonianamente esculpindo a verdade,
Em palavras, essências da plena inquietude,
Devaneios sedentos numa realidade,

De versos nascendo em sua mansuetude,
Que aspiram aos sonhos da tal liberdade,
E constroem vetores à luz da virtude.


Michell Barros Maia.



sábado, 26 de abril de 2014

Do Alfa ao Ômega







Do Alfa ao Ômega

Criatura inconclusa em seu viver,
Do alfa ao ômega em querer caminhar,
Paradoxo em luta entre ser e ter,
Natureza faceira em seu desabrochar.

Tão perto e tão longe da Divindade,
Grão de areia em seu triste penar,
Tão fraco e tão forte em sua verdade,
Em ideias, que forja em seu ruminar.

Ser fim e ao meio do início morrer,
Antítese atômica do viver e estar,
Flor mais que bela em seu fenecer,

Ser humano de alma e corpo a ficar,
Nas rosas que morrem ao entardecer,
Esperanças, anseios em seu libertar.

Xexeu Barros.