Eternamente Jovem
Na
luta paradoxal da vida e da morte,
O
homem, ao carpe diem floresce,
E
no inconsciente da sua alma e sorte,
O
memento mori teima e permanece.
Ser
eternamente jovem é a questão,
A
firme sede das águas da juventude,
Ir
se aproximar da morte, e então,
Descobrir-se
vivo em constante atitude.
Continuar
sempre, e viver, retornar,
E
em todos os dias a rodar e morrer,
Na
Samsara mística sempre a girar,
Num
ritmo e dança partir, renascer,
Em
seu corpo, sua essência a tocar,
As
belas notas, um novo amanhecer.
Michell Barros
Maia.
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