Perguntas ao “eu”
Ser
homem, de carne e de luz rarefeita,
Discrepância
do Universo em transição,
Criatura
cega, que numa visagem perfeita,
Renega
o invisível, abençoa a maldição.
Perguntas
ao “eu”, ao ser inconstante,
Teimosas
palavras da boca a sair,
Dureza
precisa bem mais que o diamante,
Conflitos
intensos, do chegar e partir.
Não
é a excrescência de terra singular,
Que
ao fruto nutre e ao solo retorna,
Não
é toda a luz da potência estelar,
Que
do fim ao meio, ao início contorna,
Negativas
amargas da língua a pulsar,
Que
do raso ao largo, ao profundo se torna.
Michell Barros
Maia.
A estas tuas perguntas ao "EU", já fiz um comentário que se "escafedeu"; mas deixa pra lá! Bem melhor agora que posso consistentemente te parabenizar e te dizer... Quem nunca te viu, vai te ver... E um grande abraço de minha minha parte.
ResponderExcluirSem mais, Anônimos da Poesia e da Arte.