As Ideias
Pensamento insano que morre,
renasce,
sufoca a fé, em vida, desfaz-se,
Nos miolos do homem, do tolo,
do louco,
Fantasmas laríngeos das vozes
do rouco.
A loucura se beija com a tola razão,
Se acham, se encaixam, em grande emoção,
Psicoses matreiras do bem e do mal,
Sanidades insanas do gene surreal.
Os cérebros dançam multicoloridos,
Os neurônios falam não ficam
escondidos,
E vibra a sinapse naquilo que
tange,
E sintonizam, emitem,
longe...
Ideias pulsantes, perdidas
nas mentes,
refeitas, estranhas, risonhas,
sem dentes,
velozes, violentas, por demais irascíveis,
de comportamentos
imprevisíveis.
Ideias gigantes, pequenas, sedentas,
Aldeias, candeias, valas
purulentas,
E vem devastando, rasgando a
verdade,
Chamando o maracatu da velha
cidade.
Os cérebros dançam multicoloridos,
Os neurônios falam não ficam escondidos,
E vibra a sinapse naquilo que tange,
E sintonizam, emitem, longe...
Michell Barros Maia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário