Quando eu fecho os meus olhos
Cada palavra se esconde em minha mente,
quando eu fecho os meus olhos.
Pois cada esperança é afastada em angústia,
As emoções não são tão bem liberadas,
Os fantasmas, os medos a me consumir,
quando eu fecho os meus olhos.
E as retinas ficam desconcertadas,
E as córneas explodem amarguradas,
O cristalino perde a sua lucidez,
E as pupilas se fecham em sua timidez.
Imagino sorrisos, gestos, aromas, encantos,
quando eu fecho os
meus olhos.
Nuvens densas são afastadas em luzes,
Os sons do violão dizem sempre a mesma canção,
A escuridão e a tempestade são luz e mansidão,
quando eu fecho os meus olhos.
E humor aquoso chega até secar,
E os nervos ópticos falam a gritar,
Da mácula, dos ligamentos, até o corpo ciliar,
Não me refletem a imagem que não paro de pensar.
Michell Barros Maia.
Linda poesia e essa musica é muito linda Parabéns meu Amor Você é uma homem de muitos talentos e essa da poesia sem comparação te Amo a cada minuto mais do que tudo e te admiro a cada minuto como nunca. Beijos Meu Amor
ResponderExcluirVeja bem!A Poesia é linda, e gostei demais. Você tem duas maneiras de expressão Poética; uma em versos curto e abstratos (resume tudo numa síntese só); tem outra maneira: se você conseguir alongar-se, como o fez em: Qual será o Son do Silêncio? Como a faz agora em: Quando Eu Fecho os Meus Olhos; você encontrará o caminho maior a meu ver.
ResponderExcluirPermita-me recitar a minha forma se os Versos fossem meus, de tanto que gostei...
Quando eu fecho os meus olhos
Cada palavra se esconde em minha mente
Pois cada esperança é afastada com angústia
E as emoções não são bem liberadas
E quando fecho os olhos
Os fantasmas vêm
Com vem o medo a me consumir
E fecho as retinas pra "não vê"
Nem recordar
Nem deixar cair sequer
Uma lágrima ressentida...
Não é correção compreenda! O melhor visualizador não é aquele que lê, e sim, aquele que possa sentir, e ser capaz de tentar versitalizar a seu modo; aquilo que o Poeta transmitiu... Um Declamador "anônimo" que conseguimos aglutinar a nós.
Um abraço dos, "Anõnimos da Poesia e da Arte".
Com certeza meu querido Tio Ademar...As suas sábias observações me são sempre bem vindas e bem interpretadas...Continuo procurando melhorar a cada dia, e são pessoas como você que me fazem acreditar ainda mais que dias melhores virão...Dias em que todos os meus fantasmas serão exorcizados...Dias em que a minha poesia conseguirá ser "una com o Universo"...Abraço fraterno...Deus nos abençoe, nesta longa jornada!!!
ExcluirQue prazer imenso para mim, ver: a minha, a tua, a nossa; Raquel Omena, como Seguidora do teu Blogger... Com todo respeito aos demais. Às vezes divergimos, mas cheguei a um consenso: que instintivamente ela significa uma Bandeira de luta para nós, nesta concepção que nos dão de "Blogueiros", mas acho melhor assim que ficar esperando numa Vitrine, aquele que possa, ou que lhe convenha; conhecer este, ou aquele, trabalho que queremos divulgar: senão nos "afogamos" neste Mar de ansiedade, no qual nos consumimos: sem nenhum conhecimento Público: como nos possibilitar ousar, aquilo que imaginamos impossível; ou que assim alguém possa pensar.
ResponderExcluirDe minha parte fico muito feliz; por que estou aprendendo a conviver com este Cristal de Mulher, que até me faz sentir... O seu Perfume.
Aproveito mais uma vez para que você exclua este; "Una para o Universo", pois um dos maiores "pecados" de Augusto dos Anjos foi ser perfeccionista demais e dizem , dizia; descendo as calçadas do LICEU Paraibano, e recitando suas Poesias aos brados... Serei! O maior Poeta do Mundo: um pouco diferente de Zé Ramalho: que serviu Serviço Militar (No 15º Regimento de Infantaria) com o seu Tio Adriano: e no auge das Formaturas "bradava": Sargento! Um dia eu vou ser Cantor.
E fez Vestibular (comigo) para a Área de Medicina: tinha pontuação, e tudo, para ser Médico, mas preferiu fazer... Literatura: ele, e o Escritor Paraibano de Pombal-PB; Francisco (Chico) Viana, autor de: "O Evangelho da Podridão" (Auto Bio-Grafia de Augusto)... A sua Monografia para Tese de Mestrado em Língua Portuguesa... De Zé Ramalho, nem se precisa falar.
Um Bom Domingo para você!
Um abraço dos "Anônimos da Poesia e da Arte".