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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

As vezes...

As vezes...







As vezes é melhor mudar de vida,
tentar compreender a marcha
 e a triste dor da partida,
sufocar os lamentos insanos,
as dores da mais pura saudade,
tentar matar os desenganos,
tudo em nome da tal felicidade...









As vezes é melhor correr riscos,
tentar forjar em si as próprias alegrias,
e fazer a água brotar em chuviscos,
perdoar as tolices faladas,
as enganações sem medidas,
tentar falar com as incertezas,
tudo no vem e vai das partidas...









As vezes é melhor dizer adeus,
tentar tocar em frente sem volta,
sem pressa de voltar ao seus,
chorar e sorrir sem demora,
dos devaneios que a alma não solta,
tentar calar a fantasia,
tudo que causa a revolta...










Michell Barros Maia.

Um comentário:

  1. Oi! Barros Maia. Em sincronia outra vez; e gostei.
    As vezes é melhor dizer adeus
    Tocar em frente, e sem volta (sem suicídio)
    E sem pressa seguir
    Do que
    Com pressa...
    Nem se voltar aos seus
    Vê-los chorar
    E não! Sorrir
    Pois a alma guarda por revolta
    O quê viu
    O Corpo picotado em pedaços
    E pedaços comidos por cachorros
    E "Cachorros" dizendo
    "Ele"! "Ela"! sumiu

    Esta é a arma letal, o dispositivo "legal", que os Iníquios usam como alternativa de manterem-se no Poder: quando este Poder preza a Ideologia dos Fanáticos e a Demagogia dos Corruptos.
    Um abraço dos, "Anônimos da Poesia e da Arte".

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