As vezes...
As vezes é melhor mudar de vida,
tentar compreender a marcha
e a triste dor da partida,
sufocar os lamentos insanos,
as dores da mais pura saudade,
tentar matar os desenganos,
tudo em nome da tal felicidade...
As vezes é melhor correr riscos,
tentar forjar em si as próprias alegrias,
e fazer a água brotar em chuviscos,
perdoar as tolices faladas,
as enganações sem medidas,
tentar falar com as incertezas,
tudo no vem e vai das partidas...
As vezes é melhor dizer adeus,
tentar tocar em frente sem volta,
sem pressa de voltar ao seus,
chorar e sorrir sem demora,
dos devaneios que a alma não solta,
tentar calar a fantasia,
tudo que causa a revolta...
Michell Barros Maia.
Oi! Barros Maia. Em sincronia outra vez; e gostei.
ResponderExcluirAs vezes é melhor dizer adeus
Tocar em frente, e sem volta (sem suicídio)
E sem pressa seguir
Do que
Com pressa...
Nem se voltar aos seus
Vê-los chorar
E não! Sorrir
Pois a alma guarda por revolta
O quê viu
O Corpo picotado em pedaços
E pedaços comidos por cachorros
E "Cachorros" dizendo
"Ele"! "Ela"! sumiu
Esta é a arma letal, o dispositivo "legal", que os Iníquios usam como alternativa de manterem-se no Poder: quando este Poder preza a Ideologia dos Fanáticos e a Demagogia dos Corruptos.
Um abraço dos, "Anônimos da Poesia e da Arte".