Na Estação
Sempre
chegar e ter quer partir,
Permanecer,
nunca poder viajar,
Aterrissar
e nunca ter que subir,
Despedir-se,
nunca mais voltar.
Revendo
e voltando na Estação,
Gritando
e maldizendo o bendizer,
Dilacerando
o despedido coração,
A
sombra, que afaga o mal viver.
E
vendo os pássaros em revoadas,
Odores
das rosas, sempre, colhidas,
Nos
abraços, ventanias atrasadas,
Nas
palavras, bastante entorpecidas,
Nos
risos, sentimentos das entradas,
E
nos prantos, a verdade das partidas.
Michell Barros Maia.
Como discordar? Você parte de um princípio real e finalístico: a Realidade é Tese, mas difícil é compreender a antíse da Realidade, mesmo que exista, e que possamos adistringí-la no Sur Realismo.
ResponderExcluirVocê consegue neste "jogo" (para alguns; ilusório), criar o imaginável: neste controverso universo existente entre; Teses e Antíteses, incompreensível somente se formos trocar, as compreensões de: antíteses em Recíprocas, pois nem toda Recíproca é verdadeira.
Vivemos num mundo que dificilmente acreditará: que a Morte seja a recíproca verdadeira da Vida, e que esta Tese que podemos chamá-la de Vida: tenha como "Antítese", a mesma Tese que chamamos; Morte, análogas pois; neste vai e vem: que para muitos, seja incompreensível entender.
Mas tudo morre numa fonte só:
Eu vi a vida... Pronto
Eu vi a morte... Pronto
Qual das duas não sejam verdades, ou quem conteste estas Teses: há quem as separe do ponto de vista físico, mas todas religiões falam de uma vida eterna: falam de Céus, e falam de Paraísos; Falam de almas e de "Espírito Santo".
Parabéns dos, "Anônimos da Poesia e da Arte".