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domingo, 22 de setembro de 2013

Continuo a navegar

Continuo a navegar






Continuo a navegar nas águas bravias do mar,

Sentindo mansidão e tormenta em ser e estar,

A energia mecânica furiosa dos silêncios seus,

As misturas dos sais bebidos pelos lábios meus.



Continuo a navegar nos ares gasosos dos céus,

A repartir, a invadir, a desvendar-lhes os véus,

Cada nuvem, cada poeira, partículas subatômicas,

Seus pássaros, seus ventos, suas luzes quânticas.



Mas o meu navegar é da imaginação em universos,

E morrem e renascem agitados números complexos,

Que se prendem e se soltam em meus poucos versos.



E nesse caminho solitário de meu viver a navegar,

As minhas palavras emudecem, a falar e a gritar,

De minh ‘alma navegante que só deseja ao lar voltar.









Michell Barros Maia.



4 comentários:

  1. que lindo o seu blog
    amei mesmo viu !...
    vou escolher um poema e levar para a minha página obg

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  2. Muito bom, me identifiquei com esse poema.

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  3. Gostei! Principalmente por que vi a manifestação de Izabel Suzana, e de Marina Alves; pois isto já significa o amadurecimento de pessoas jovens no tocante ao interesse por tuas Poesias: que não é coisa para qualquer um.
    Compreenda-me... A formalização de tuas Poesias exige um conhecimento maior: onde o Lirismo é oculto, e o Abstrativo é mais sobressalente, e o Concretismo faz, a sua parte, à parte.
    Sei que escrever não é fácil, e sei que a tentativa de Estilizar a maneira de escrever... Bem mais difícil.
    Parabenizo-te mais uma vez... Vale + 3.
    Um abraço dos "Anônimos da Poesia e da Arte".

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  4. Escreves de uma forma que o invisível fica visível ,e esta escrita é reflexiona a natureza dos fatos.

    Com força chegas aonde muitos já chegaram...Parabéns.

    Cristal

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