Um Ser
Paradoxal
Adormece acordando, à
escuridão,
Às noites, manhãs, já
busca falar,
Refaz e desfaz, em
razão, e emoção,
Nas luzes, as trevas o
fazem calar.
O medo, coragem, na mente
a lutar,
Paradoxos que açoitam a
existência,
A frieza mui quente, odiar
e amar,
O sim e o não, retidão
e indecência.
O todo e o nada, uma
negra candura,
O som e o silêncio, a
razão, a loucura,
Alegria, tristeza, do
amargo à doçura.
Verdade, mentira,
sacrossanto imoral,
É vivo, mas morre, um
pobre mortal,
E nasce, e renasce um
ser paradoxal.
Michell Barros Maia.
Realmente Michell! Barros Maia!... Mainha não! Pois não combina sequer com a centimétrica noção genética da nossa masculinidade antropológica... RsRsRs.
ResponderExcluirMas é uma "baita" Poesia para que se reflita o quanto somos Paradoxais, e como diria nosso Guru José: que "de priscas" Eras... Viemos até então.
Vejamos a realidade hoje em simples reflexão; Egito/Síria/Israel/ Oriente Médio, e que se possa fazer: a não ser pedir que Deus ponha sua mão sobre estes povos: que no íntimo de minha natureza paradoxal humana diz; que eles querem Paz: que não conseguem ter por Paradoxais instintos bestiais de "outras" naturezas humanas: ou perante outros interesses não seus.
Você conduz o Poema para o "Eu"(subentendido), eu o Generalizo ciente de que outros sentimentos paradoxais vêm de encontro aos meus.
Boa Poesia! Parabéns!
Dos, "Anônimos da Poesia e da Arte".