Continuo a navegar
Continuo a navegar nas águas bravias do
mar,
Sentindo mansidão e tormenta em ser e
estar,
A energia mecânica furiosa dos silêncios
seus,
As misturas dos sais bebidos pelos
lábios meus.
Continuo a navegar nos ares gasosos dos
céus,
A repartir, a invadir, a desvendar-lhes
os véus,
Cada nuvem, cada poeira, partículas
subatômicas,
Seus pássaros, seus ventos, suas luzes
quânticas.
Mas o meu navegar é da imaginação em
universos,
E morrem e renascem agitados números
complexos,
Que se prendem e se soltam em meus
poucos versos.
E nesse caminho solitário de meu viver a
navegar,
As minhas palavras emudecem, a falar e a
gritar,
De minh ‘alma navegante que só deseja ao
lar voltar.
Michell Barros Maia.
que lindo o seu blog
ResponderExcluiramei mesmo viu !...
vou escolher um poema e levar para a minha página obg
Muito bom, me identifiquei com esse poema.
ResponderExcluirGostei! Principalmente por que vi a manifestação de Izabel Suzana, e de Marina Alves; pois isto já significa o amadurecimento de pessoas jovens no tocante ao interesse por tuas Poesias: que não é coisa para qualquer um.
ResponderExcluirCompreenda-me... A formalização de tuas Poesias exige um conhecimento maior: onde o Lirismo é oculto, e o Abstrativo é mais sobressalente, e o Concretismo faz, a sua parte, à parte.
Sei que escrever não é fácil, e sei que a tentativa de Estilizar a maneira de escrever... Bem mais difícil.
Parabenizo-te mais uma vez... Vale + 3.
Um abraço dos "Anônimos da Poesia e da Arte".
Escreves de uma forma que o invisível fica visível ,e esta escrita é reflexiona a natureza dos fatos.
ResponderExcluirCom força chegas aonde muitos já chegaram...Parabéns.
Cristal