Muros Invisíveis
E comecei a construir os muros
invisíveis,
De karmas,
miasmas, repetições inaudíveis,
Meus gametas agrupados vindos da
fecundação,
Surreais já fantasiam minha vida, minha
ilusão.
Na forja da minha consciência comecei a
criar,
As substâncias existentes e imateriais a
misturar,
Meus gestos, erros, meus sonhos
imprevisíveis,
Meus silêncios, acertos, realidades
indefiníveis.
E houve a luz que forte destruiu as
trevas,
E houve a matéria densa, movimentos, em
levas,
E houve aparente paz, mas houve muitas
guerras.
Entropias frenéticas, tudo se
cristalizando,
Anabolismos inconstantes, tudo se
sintetizando,
E meus muros invisíveis, todos se
materializando.
Michell Barros Maia.
É por aí!Cara! No 'enquadradismo' dos seus versos: desafiando os Intelectos, e castigando a inspiração... Por dedução.
ResponderExcluirE nesta você abusou
Tirou partido de tudo
Abusou!
Parabenizo-te, mas neste exato momento não posso alongar-me: mas farei um comentário posterior: bem da forma que gosto... Não economizo palavras; principalmente quando admiro.
Um grande abraço dos, "Anônimos da Poesia e da Arte".