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sexta-feira, 5 de julho de 2013

As Ironias

As Ironias













Dementes, zangadas com as monotonias,

Estúpidas, ralas são as ironias,

Que saem das bocas querendo ferir,

Pesadas, intensas, vivendo a medir.












Da língua uma arma potente a faz,


Corrosivas, devora apetite voraz.


Do estomago ácido, tu vens uma louca,


Do refluxo gástrico tu chegas à boca.














Constante, ocupada em teu enriquecer,

Pessoas, as mentes tu fazes sofrer.

Vingativa, matas com toda emoção,

Pões fogo na vida em tua livre ação.




















Viverás para sempre falando a sorrir?


Que mentes, que vidas hás de destruir?


Fumegando ideias, enchendo o falar,


Em que filosofias nos fazes pensar?


















Sendo tu instrumento do louco, do são,

Contaminas o corpo, alma, o coração,

Substância escondida que inflama o doente,

Tu és ironia ferina, veneno potente.

















            Barros Maia.

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