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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Imperador, apesar de você!



Imperador, apesar de você!










E eu continuo te saudando, Ó Imperador de minha “nação”,

Hoje você é quem manda, falou tá falado, não tem discussão.

Todos andando de lado, falando um bocado da tua missão,

E eu lá no meio do povo, falando de novo da tua opressão.




Você que inteligente, mudou seu estado devia se mudar,

numa mudança de mente, bem mais que um repente devia encarar.

o teu império caindo, todos se desiludindo, querendo falar,

as flores que tu usavas, já murchas, pisadas soltas no ar.




Apesar de você, amanhã há de ser outro dia,

Eu pergunto a você, como vais controlar a enorme alegria?

Como vais proibir, se o povo quiser a sim mudar?

E na rua enfim, sem mais perseguições, nós iremos cantar!













E eu continuo te saudando, Ó Imperador de minha “nação”,

Hoje você é quem manda, falou tá falado, não tem discussão.

Tu que batestes no peito, bem alto, a dizer: o estado sou eu,

A tua roupa encardida, bem mais que o reinado, o rato roeu.



Você e as suas amarras, já não apertadas, que não vão prender,

As nossas consciências, bem mais que pensas, não vão esquecer.

Os teus amigos, maltratados, deixados de lado, virão se ajuntar,

Ao povão que contente, nas ruas, bem alto, dirão sem parar.





Apesar de você, amanhã há de ser outro dia,

Eu pergunto a você, como vais controlar a enorme alegria?

Como vais proibir, essa renovação se espalhar?

E contentes, cantando, outra flor mais bonita, iremos plantar!










 Korcoran.





Um comentário:

  1. Excelente inspiração, Chico é um mestre!
    Colocasse em um poema o que todos tem colocado pra fora em tantos movimentos (excluindo os atos de vandalismo).
    Gostei muito, parabéns!

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