A Paixão
Sim, eu continuo
buscando a verdade,
As das coisas, que
movem os universos,
Dos risos, dos
prantos, que se fazem os versos,
Das incongruências,
eu busco a dignidade.
Sim, dos devaneios
tolos, busco o concreto,
Das palavras soltas,
busco as abstrações,
Dos paradoxos vis,
busco o ângulo reto,
Das mentiras
verídicas, busco as emoções.
É a mais pura
verdade, diversa, epilética,
De terços, de livros
sagrados, de preces,
De janelas, de
pontes, de frase sincrética,
De medos insanos, bem
mais que careces.
Tu vens, os teus
sinais já são ouvidos,
remexes as almas,
apossas-te dos sons,
Assanhas, enlaças, teus cabelos compridos,
De cores vivas, renovas todos os tons.
E vens chegando,
ficando de mansinho,
Preparando o terreno,
minando corações,
Tuas bases e catetos
se forjam devarzinho,
Tua adrenalina vem
nos causam convulsões.
Muitos já te
tentaram, e quiseram te descrever,
Com poesias, doces
suspiros, belezas ao luar,
Paixão mais que
ardente, que só fazes sofrer,
nós sempre queremos nos banhar nesse teu mar.
Barros
Maia.
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