O Lapidar da pedra bruta
Ser humano, criatura e feição divina,
Sendo pedra bruta a ser lapidada,
Aspirante que ao templo se aproxima,
Obra prima a querer ser acabada.
Desafiante da esfinge enigmática,
Iniciado nos mistérios do universo,
Bom discípulo da ciência matemática,
Aprendiz escrevendo o próprio verso.
Mãos à régua em precisão e certeza,
Que busca a retidão nas razões morais,
Cinzel desbastando sua própria natureza,
Em cortes resistentes numa força tenaz,
Golpeando com o maço, vigor e leveza,
E que constrói em si virtudes imortais.
Michell Barros Maia.
Lapidador!
ResponderExcluirA tua nota é Dez
Pela perfeição
Por em matemática escrever teus versos
Pela régua
E pelas mãos
E pela força tenaz
Das tuas razões morais
E pela perseverança que te incita a busca... Meus parabéns!
Dr. Ademar Raimundo de Barros.
Parabéns,pessoas como você , são motivadoras de muitos,lindo poema,acredito nessa lapidação pode levar gerações,quando inicia conscientização estarta processo de esperança, isso e viver!
ResponderExcluirperfeita descrição amigo, essa alma poeticamente enviada da luz para desvendar os seres humanos.
ResponderExcluiramei... <3
Adorei Michell! Que sensibilidade...percebimento! Somos artistas de nós mesmos, onde a obra ainda está inacabada, entretanto, já existe o arquétipo do Homem Perfeito na mente do artista! Parabéns Amigo!
ResponderExcluir