Natureza Humana
Monstruosa, sacra, profana,
Contradita saúde venérea,
Teimosa natureza humana,
Substância inconstante etérea.
Que faz gritar a imprudência,
E aos olhos só faz chorar,
Que rouba a paz, inocência,
E da vida só faz delirar.
Natureza repleta de dores,
Feridas abertas com pus,
Aromas sonoros sabores,
Presentes nos corpos nus,
Perdida, sedenta de amores,
Nas almas cansadas sem luz.
Michell Barros Maia.
Ah! Natureza humana Michell! Tão monstruosa e teima com a "Santa": contraditória, e sacra, e profana, que de teimosa grita a imprudência, e rouba a Paz, e espanta a inocência; o que nos faz chorar "fulo" da vida.
ResponderExcluirMas há de ser sempre assim, cheia de "graças"; repleta de dores, e de feridas abertas: de onde escorra sangue, e pus; nada importa; e a "turba" segue ao som... Perdida; sedentas de amores, de aromas; nem sei se o "pó"... Arrumam. Enquanto tantas almas 'nuas" procuram se vestir, pois se vestidas clamam... Cadê a Luz! Cadê! A luz! Cadê meu Deus! Que possa conceder-me o seu perdão me concedendo a calma.
Gostei da Poesia (é do seu jeito), poucos compreendem, mas compreendo muito bem: ao ponto de sempre tentar te recitar; também de meu jeito.
Um abraço, Dos "Anônimos da Poesia e da Arte", e dos, Desastrolados do Desconhecido: que eu deveria ter posto como cognome... O sovaco da Cobra... Com ou sem; desodorante, pois o "Sesê", ou 'Piché", era um só.
Poesia bela, Michell.
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