Inverno Inconstante
Saudades
etéreas, em nuvem distante,
Densas
partículas em névoas intensas,
Frios
ardentes, no inverno inconstante,
Calores
gelados, nas paisagens densas.
Nas
chuvas de inverno, a esperança,
Nas
tempestades, a certeza da morte,
Do
bem e mal, em constante aliança,
Destruir
construindo, sua tola sorte.
O
homem, obra prima enigmática,
Ao
se banhar nas águas da verdade,
Ao
buscar entender, a problemática,
Quebra
os grilhões, numa agilidade,
Destruindo
a prisão, gelada e estática,
Em
virtudes, ascende à sã liberdade.
Michell Barros Maia.