Ao cair dos muros
Prisioneiro
é o homem de suas agonias,
Construindo
armadilhas de destruição,
Confuso
e perdido em meio às ironias,
Alimenta
os fantasmas da imaginação.
Da
matéria, um mero escravo cativo,
Que
arquiteta muralhas da ignorância,
Ao
cair dos muros um ser mais ativo,
Busca
a liberdade a doce fragrância.
E
toda a magia numa noite de glória,
Faz-se
presente marchando nas ruas,
Irmanado
aos seus pares, faz a história,
Em
sentir os ventos das mudanças suas,
Refrescando
de paz e trazendo a vitória,
Os
sonhos, seus fardos, nas costas nuas.
Michell Barros
Maia.