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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Inverno Inconstante







Inverno Inconstante

Saudades etéreas, em nuvem distante,
Densas partículas em névoas intensas,
Frios ardentes, no inverno inconstante,
Calores gelados, nas paisagens densas.

Nas chuvas de inverno, a esperança,
Nas tempestades, a certeza da morte,
Do bem e mal, em constante aliança,
Destruir construindo, sua tola sorte.


O homem, obra prima enigmática,
Ao se banhar nas águas da verdade,
Ao buscar entender, a problemática,


Quebra os grilhões, numa agilidade,
Destruindo a prisão, gelada e estática,
Em virtudes, ascende à sã liberdade.


Michell Barros Maia.



domingo, 21 de junho de 2015

Liberdade a Brotar





 
Liberdade a brotar

Infinita aflição da alma humana,
Da Divindade, liberdade a brotar,
Sonho que ao pássaro aprisiona,
Pensamento que teima em libertar.

Do impossível chão, jardim secreto,
Das flores teimosas, seu renascer,
Aspirações prováveis, do ser discreto,
Paixões que o prendem ao entardecer.

Tortura implacável, questão audaz,
Simbiose perfeita, a paz e a guerra,
Limite improvável, procura voraz,

Num sopro intenso, o Céu e a Terra,
Germinam esperança, força capaz,
Verdade oculta, que no peito encerra.

Michell Barros Maia.





sexta-feira, 12 de junho de 2015

Tradução Paradoxal








Tradução Paradoxal

No conflito terreno de partes e todo,
Decartianamente o homem a bailar,
Energias perdidas em próprio eletrodo,
Que se encontram no verso a pulsar.

Tradução paradoxal da liberdade,
Amor e ódio, mecanismos afins,
E vive a procura, da pura verdade,
Das tenazes perdidas dos serafins.

Do sentir inconstante, a saudade,
Não poder ser liberto, o sofrimento,
E clamando, e sempre, a felicidade,

De um ser prisioneiro, em momento,
Paradoxo escondido, na intensidade,
Tradução que o liberta, num lamento.

Michell Barros Maia.