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domingo, 26 de janeiro de 2014

Ao Templo Adentrar






Ao Templo Adentrar

Semelhança é o homem da divindade,
Criatura, imagem a ser acabada,
Teimoso, sedento por toda verdade,
Pedra valiosa a ser lapidada.

Profano que busca ao templo adentrar,
Criança inocente dos conhecimentos,
De chaves, de enigmas a ver decifrar,
Mistérios, em vidas, em deslocamentos.

O homem, o edifício a se construir,
Mas que olha somente para o exterior,
Repleto de angústias a lhe consumir,

Procura intensa, incessante labor,
Inconcluso espírito a se evoluir,
No templo erguido em seu interior.


Michell Barros Maia.




quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Visita ao Centro da Terra






Visita ao Centro da Terra

O homem a vencer a luta constante,
Aproveitar o viver, mas da morte lembrar,
O ser a rosa que fenece a cada instante,
E o grão de trigo que morre e faz brotar.

Necessária é a visita ao centro da Terra,
Decifrar na penumbra a luz e os elementos,
Nos olhos fechados, a paz e a guerra,
Abertos em si de alegrias, lamentos.

As imagens de morte e vida, a refletir,
O medo e coragem parceiros inseparáveis,
Fênix renascida do chegar e do partir,

O saber, vencedor das paixões execráveis,
Que depura no fogo a ignorância a banir,
Que se cobre de luzes, virtudes louváveis.


Michell Barros Maia.


sábado, 18 de janeiro de 2014

Internet Cósmica




 Internet cósmica



Eu fecho os meus olhos em meditação,

Elevo o meu ser, vibro ao Criador,

Harmonicamente numa linda canção,

Da internet cósmica sou navegador.




Buscando ser “um” com a divindade,

Eu faço da paz meu grande pendão,

Viver aprendendo, buscando a verdade,

A matéria não seja mais meu aguilhão.



Canta ó minha alma, o meu libertar,

Na forma mais pura ausente de dores,

Vibração poderosa que me faz brilhar.



Jardins encantados repletos de Flores,

Canta ó minha alma, aprende a amar,

Que eu veja no “outro” teus esplendores.



Michell Barros Maia.



sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Minhas Quatro Estações





Minhas Quatro Estações


Aspirações, alegrias dos meus sorrisos,
Ao pulsar do novo ano de luminescência,
A primavera dos meus sonhos precisos,
Vem trazer o meu futuro, a existência.


Em selvas de pedras, campos desertos,
Propaga-se a luz, minha voz persistência,
No verão de emoções, versos descobertos,
Misturam-se os egos de minha consciência.


O Saber e o poder, discernir e enxergar,
No outono, os frutos prontos pra colher,
Conhecer a si mesmo e a si mesmo cuidar,


Translações repentinas, na Terra a mover,
Nuvens carregadas, no inverno a chegar,
Que chovem as palavras em meu entender.

Michell Barros Maia.